segunda-feira, 25 de maio de 2015

O BEIJO DA SERPENTE

Serpente que rasteja,
Esconde o veneno quando beija.
Tenta por todos os meios,
Pecado entre os seios.

Oferece o fruto proibido,
Veneno na saliva escondido.
Espreita a presa ingênua,
 Aparenta ter a alma gêmea.

Mordida mortal,
Fala do bem fazendo o mal.
Troca de pele quando é preciso,
Entra pela fresta de um sorriso.

Tem um doce fenício,
Sem muito esforço tem todo domínio.
Impiedosa devora corações,
Libidinosa usa a força do seu ferrão.

Obra de BRIONE CAPRI Direitos autorais reservados ao autor



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