segunda-feira, 25 de maio de 2015

O BEIJO DA SERPENTE

Serpente que rasteja,
Esconde o veneno quando beija.
Tenta por todos os meios,
Pecado entre os seios.

Oferece o fruto proibido,
Veneno na saliva escondido.
Espreita a presa ingênua,
 Aparenta ter a alma gêmea.

Mordida mortal,
Fala do bem fazendo o mal.
Troca de pele quando é preciso,
Entra pela fresta de um sorriso.

Tem um doce fenício,
Sem muito esforço tem todo domínio.
Impiedosa devora corações,
Libidinosa usa a força do seu ferrão.

Obra de BRIONE CAPRI Direitos autorais reservados ao autor



domingo, 24 de maio de 2015


ANJO CAÍDO
Eu voei tão alto,
Até esqueci que era humano.
Invejei os anjos,
E descobri o pecado em seu corpo.

Despenquei do além,
Viajei de volta para a terra.
Tive medo também,
Não achei justificativas para guerra.

Se fecho os olhos ainda sinto,
A brisa fria lavar meu rosto.
Brindei no auge com absinto
Pensando em ti sinto teu gosto.

Palavras perdem os sentidos,
Quando os desejos se acham.
Língua molhada no ouvido
Perdão e pecado se encaixam.

Obra de BRIONE CAPRI direitos autorais reservados a o autor