O BEIJO DA SERPENTE
Serpente que rasteja,
Esconde o veneno quando beija.
Tenta por todos os meios,
Pecado entre os seios.
Oferece o fruto proibido,
Veneno na saliva escondido.
Espreita a presa ingênua,
Aparenta ter a alma
gêmea.
Mordida mortal,
Fala do bem fazendo o mal.
Troca de pele quando é preciso,
Entra pela fresta de um sorriso.
Tem um doce fenício,
Sem muito esforço tem todo domínio.
Impiedosa devora corações,
Libidinosa usa a força do seu ferrão.
Obra de BRIONE CAPRI Direitos autorais reservados ao autor